24.9.06

 

A pessoa portadora de deficiência e a EAD

O acesso à educação a distância pode significar muito para pessoas portadoras de deficiência. Muitas delas têm enormes dificuldades de locomoção, como paraplégicos, cegos ou pessoas com outras deficiências que têm pela frente inúmeros obstáculos a vencer para chegarem até as instalações de universidades e cursos e acompanharem adequadamente às aulas.

Abaixo transcrevo partes de um depoimento do analista de sistemas Laércio Sant'Anna, 40 anos, cego de nascença, que é aluno de um curso a distância de Administração da Universidade Virtual Brasileira (UVB). O artigo foi publicado no "Guia de Educação a Distância 2007, da editora Segmento.

"Tomo banho, janto, ponho o pijama e...vou para a faculdade !!"
Entusiasta do ensino a distância, Laércio acha uma "delícia" a rotina com a qual encerra seu dia, principalmente quando a compara com a experiência vivida anos antes ao fazer o curso técnico de Análise de Sistemas nos moldes tradicionais. "Apesar de contar com a boa vontade de professores e colegas de classe, eu me sentia matando um leão por dia ao tentar conciliar a minha condição à vida escolar e às necessidades do curso". Mas o esforço valeu a pena. pois há 18 anos Laércio trabalha no Prodam - Centro de Processamento de Dados do Município de São Paulo.

Para Laércio a decisão de fazer a sua graduação a distância não poderia ser mais acertada. "Em minha casa tenho um ambiente muito tranqüilo e, conseqüentemente mais favorável ao aprendizado. Atualizo e amplio meus conhecimentos...e tudo isso no meu ritmo, sem perder tempo, nem deslocamentos pela cidade, de forma segura. Acredito que essa forma de ensino ajuda muitíssimo aos portadores de deficiência e poderá auxiliar ainda mais, desde que sejam usadas técnicas adequadas a esse usuário".

Comments:
Célio, obrigado pela visita no meu blog, e parabéns pelas matérias, com certeza estarei visitando seu blog mais vezes. Não só os DVs mas todos os tipos de deficiências estão necessitando conquistar mais espaço. Abraços Andréa
 
Obrigado Andréa, pela gentileza e apoio. Com certeza todos os tipos de deficiência deveriam ser contemplados com mais espaço aqui e na mídia de uma maneira geral. Finalmente os meios de comunicação começam a dar cobertura ao tema a pessoa com deficîência e alguns tabus já não são tão evidentes, principalmente aquele que associa a deficiência à incapacidade.
Claro que ainda temos muito caminho pela frente, mas já estivemos mais longe da sociedade não inclusiva.
abraços
Célio Calmon
 
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